terça-feira, 25 de agosto de 2009

Churras: flashes

1. Ciente de que trinta bocas estariam presentes, eu alertara os convidados sobre minha lerdeza, como piloto de churrasqueira. Nenhum comentário a respeito, na troca de emails. Pânico infundado, porém: Edinho (esse merece carteira assinada, 14º e o escambau), Joca e Alê assumem o posto e dão baile. Michel dá coordenadas preciosas no manejo das brasas e grelhas. Acabo no papel de coadjuvante.

2. 17h. Num churrasco típico, a essa altura os convivas estão empanturrados. Neste, começava a segunda rodada, e com carnes nobres. No outro lado da varanda, o ping-pong comendo solto.

3. A roda aberta. Cachaça fina, vinhos e brejas circulando, e o grupo gargalhando à larga. Decisão conjunta de adiar o retorno do fretado, esticando o prazer por mais duas horas. Me perguntava: haverá cenas parecidas no Rio, em BH etc, escritores festejando a vida desse jeito? Mercearia São Pedro fazendo escola por aí? Putz, oxalá.

4. Fim, 20h. Ana e eu olhamos para a casa: Átila passou por aqui? Seguem-se doze horas seguidas de sono, e o corpo ainda traz as marcas. Nada como um Aconcágua de louça para organizar e filtrar as lembranças – e também o que merece vir para o blog. Reprise mental das várias demonstrações de solidariedade e de afeto que pipocaram aqui e ali. Quem dera todo cansaço fosse acompanhado de tamanho bem-estar para a alma.

Nenhum comentário: