quinta-feira, 11 de março de 2010

Ecos

Santos 10 x 0 Naviraiense, ontem, pela Copa do Brasil. O Peixe dá a Zanin a resposta apropriada, e traz ecos do passado, anos 1950.

“... o Santos tinha superioridade no marcador, dois jogadores a mais e deixou um Corinthians valente quase empatar o jogo. (...) Você respeita um adversário quando faz nele o máximo de gols que puder”. (Luiz Zanin, Estado de S. Paulo, 02/03/10).

“O escore progressivo não amorteceu o apetite do rubro-negro, não o sanou. Pelo contrário: ele queria mais, sempre mais (...) Eis o que caracteriza a goleada dos doze gols [referência ao jogo Flamengo 12 x 2 São Cristóvão, na semana anterior, no Maracanã]: ela não teve nenhum traço humorístico. O Flamengo jogou sério, de cara amarrada, do primeiro ao último segundo. Em momento nenhum quis achincalhar o adversário. Só fez doze porque não pôde enfiar quinze ou trinta”. (Nelson Rodrigues, crônica de 3/11/1956 na Manchete Esportiva, em A pátria em chuteiras, Companhia das Letras.)

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