segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Os afluentes e o rio

Levei um bom tempo para elaborar a lista abaixo, com os autores que me marcaram profundamente. Isso porque quis evitar qualquer afetação. Nada de mencionar autores pelo mero fato de se tratar de um “clássico”, nada de ceder a cutucões do ego. Não, este é meu cânone particular e único.

Em ordem alfabética: Rubem Alves, Woody Allen(*), Matthew Appleton, Machado de Assis, Jon-Roar Bjѳrkvold, Ignácio de Loyola Brandão, Joseph Campbell, Charlie Chaplin(**), Dostoiévski, Gandhi, Índigo, Carl Jung, Janusz Korczak, Krishnamurti, Rodrigo Lacerda, Rosa Montero, Thomas Moore, A.S. Neill, Mário Quintana, Graciliano Ramos, Nelson Rodrigues, Fernando Sabino, Leon Tolstoi, Donald Walsch e P.G. Wodehouse.

Fato é que, para mim, tais autores são afluentes de um rio caudaloso: Osho. Este indiano sintetiza, e com maestria, uma enorme parcela daquilo que deixou marcas indeléveis em minha trajetória de leitor.

A ironia é que ele jamais escreveu um livro sequer. Toda a sua bibliografia – são mais de 200 livros, 74 dos quais estão disponíveis em português (ver aqui) – consiste em transcrições dentre mais de 5 mil horas de palestras dadas ao longo de 35 anos.

(*) Entrevistas com Eric Lax, no livro Conversas com Woody Allen (Cosac Naify).
(**) Sua autobiografia

Nenhum comentário: