quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Liberte um livro

A cada vez que deparo com projetos de estímulo à leitura, me pergunto: que eficácia terá isso? Ainda acho que o verbo “ler”, assim como “sonhar” e “amar”, não comporta o imperativo. Digamos que o adolescente tem pais que não leem, e que sua sala não tem sequer uma estante com livros. Um projeto do município ou do Estado terá condições de incentivá-lo a ler?

Taí, breve introdução pra dar a dica de um site bem bacana, esse aqui. A ideia é fazer os livros circularem. Leia, entre no site, imprima uma folha para colar na capa interna com o código do livro, e pronto: ele está pronto para ser “libertado”, em lugar público, numa praça, numa lanhouse etc. No site, o livro que você libertou estará registrado sob um código, e você pode acrescentar informações sobre quando e onde o deixou.

Uma ideia pra lá de interessante, e a solução definitiva para aqueles livros que estão pegando poeira na estante, e que, como você bem sabe, só serão (re)lidos na próxima encarnação.

Em tempo: no momento em que escrevo, o site conta com 5.220 livros libertados. Pouco, mas um excelente começo.

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